Cientistas concluem: felicidade é 50% genética
Os genes condicionam em 50% a capacidade daspessoas de serem felizes, uma vez que determinam,também, sua personalidade – o queos cientistas chamam de “arquitetura genética da personalidade”. Os outros 50% dependem de fatores externos, como relacionamento social, carreira profissional, saúde, estilo de vida. Mais que outros fatores externos, os genes possuem papel de destaque no modo como as pessoas encaram a vida. Alguns deles podem inclusive atuar como uma barreira de proteção diante de alguns momentos difíceis, ajudando o indivíduo a superar problemas. Essas conclusões surgiram a partir de uma pesquisa feita por psicólogos da Universidade de Edimburgo, na Escócia, e do Instituto para Pesquisa Médica de Queensland, na Austrália. Publicado na revista Psychological Science, o estudo envolveu 900 pares de gêmeos idênticos (geneticamente iguais) e gêmeos fraternos (que possuem diferenças entre si), todos eles com diferentes hábitos de vida. Com isso, foi possível comparar os dois grupos e calcular como determinada parte da personalidade pode ser influenciada de forma genética. Conforme os pesquisadores, os genes definem traços da personalidade que predispõem uma pessoa, por exemplo, a não se preocupar demais e a ser sociável. Na realidade, há uma mescla de genes que determinam a personalidade, trazendo tendência maior ou menor à felicidade. Filhos, portanto, não herdam dos pais só a cor dos cabelos, dos olhos ou da pele. Herdam um código genético que tem influência importante no rumo que suas vidas vão tomar. Essa interessante pesquisa caminha no sentido de confirmar as palavras de Kyoshu-Sama, quando diz que “somos a união de um incontável número de antepassados, que começaram a existir desde a criação do Céu e da Terra”, conforme destacamos no texto abaixo.
“Somos a união de um número infinito de antepassados”
Trecho da orientação proferida por Kyoshu-Sama em agosto de 2005 (JM 352)
Por que será que a verdadeira felicidade não brota em nosso coração? Eu tenho sentido algo com relação a isto. Nós vivemos até hoje com uma consciência egoísta, acreditando que o sentimento é uma coisa nossa, acreditando que fomos nós que o cultivamos, desde que nascemos até o dia de hoje. Porém, Meishu-Sama nos ensina: “Nós somos a uniãode um número infinito de antepassados. E o elo espiritual desse incrível número de antepassados está ligado ao nosso espírito”. E, assim como é explicado na transmissão do código genético, não somos fruto de algumas poucas gerações. Na verdade, somos a união de um incontável número de antepassados, que começaram a existir desde a criação do Céu e da Terra. Não podemos esquecer que a consciência egoísta que eles - e todas as criaturas que passaram pelos vários processos de evolução - criaram está ligada, no presente, à consciência egoísta de cada um de nós por um elo espiritual que ultrapassa a barreira do tempo e do espaço. Dentre esses antepassados, existem muitos que devem ter conseguido sentir alegria e gratidão por terem tido contato com Deus Supremo. Entretanto, muitos não sentiram essa alegria e partiram deste mundo sem terem alcançado a verdadeira tranqüilidade de espírito. A consciência egoísta desses antepassados se sedimentou, como que em camadas, e hoje se liga às nossas células e à nossa consciência egoísta, fazendo com que se criem nuvens em nosso pensamento. Este fato, por sua vez, não permite que o sentimentode gratidão e a verdadeira felicidade brotem em nossos corações. Essa situação nos faz ver que a nossa vida atual é a extremidade final, em que somos responsáveis por carregar, em nós mesmos, o egoísmo destes milhares de antepassados. Entretanto, analisandopelo aspecto de podermos voltar ao seio de Deus, ao qual estamos ligados através do elo espiritual, podemos dizer que cada um de nós está no caminho de retorno, e que essa é a conscientização que hoje nos é solicitada. É por isso que devemos, juntamente com os antepassados ligados a nós, e às milhares de pessoas com quem Meishu-Sama permitiu que tenhamos afinidade, nos religar a Ele e assumir a responsabilidade de retornar à verdadeira origem da vida, que é a terra natal de nossa alma. É neste ponto que encontraremos o contínuo desenvolvimento rumo à formação individual, ou seja, o aprimoramento para nos tornarmos seres perfeitos. É por isso que, mesmo que o sentimento de gratidão e felicidade floresça em nossos corações, não podemos esquecer o grande número de antepassados que estão ligados à nossa consciência egoísta e que viveram de forma triste, dominados pelas emoções. Devemos, portanto, nunca esquecer que somos os intermediários para pedir a Meishu-Sama que eles sejam recebidos, purificados e verdadeiramente salvos pela Luz de nosso Mestre.
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