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SOLO SAGRADO DE HAKONE - JAPÃO

SOLO SAGRADO DE ATAMI - JAPÃO

SOLO SAGRADO DE KYOTO - JAPÃO

Seguindo o exemplo da natureza, onde tudo se desenvolve a partir de uma pequena forma ou de um pequeno modelo, Mokiti Okada (1882-1955), também conhecido como Meishu-Sama, iniciou em 1945 no Japão a construção de protótipos do Paraíso Terrestre, os quais chamou de Solos Sagrados. Estes locais caracterizam-se pela harmonia entre a beleza natural e a criada pelo homem. O objetivo de Meishu-Sama (que em português significa "Senhor da Luz") era deixar para a humanidade a base para a construção de um Mundo Ideal, consubstanciado na Verdade, no Bem e no Belo. Ele os estabeleceu nas cidades de Hakone, Atami e Kyoto, objetivando que, a partir deles, outros modelos pudessem ser construídos ao redor do mundo, como uma pedrinha que se joga no centro de um lago e vai formando círculos de pequenas ondas até chegar às margens.

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terça-feira, 13 de maio de 2008

EXPERIÊNCIA DE FÉ

Experiência de Fé
Nome: Márcia Valéria de Arruda
IDADE: 36 anos
TEMPO DE MEMBRO: 24 anos
Sede Central do Brasil – Setor do Seminário



Bom dia a todos!
Meu nome é Márcia Valéria de Arruda, sou messiânica há 24 anos.
Minha carreira missionária começou há 17 anos quando ingressei na 2ª turma de seminaristas feminina da Sede Central da Igreja e depois tive a permissão de aprimorar no Japão. Retornando ao Brasil, me formei professora de língua japonesa e desde 1994, sou responsável pelas aulas de japonês para os seminaristas na Sede Central da Igreja.
Casei-me em maio de 2001, e sempre sonhei em ser mãe. Ganhei esta permissão após três anos de casada. Tive uma gravidez tranqüila, passando por todos os exames de rotina que atestavam que o bebê se desenvolvia bem. Como todas as mães, sonhava em conhecer e ter em meus braços aquele bebê que crescia e me enchia de felicidade a cada dia.
Desejava ter um parto normal, sem cirurgia. Então, pedi a Deus que nos preparasse, a mim e ao bebê, para aquele momento tão esperado.
No dia 29 de novembro de 2004, as contrações ficaram fortes e fomos para o hospital. Havia chegado a hora!
Porém nesse dia, devido a um problema interno do hospital, os médicos não permitiram a entrada de pais nas salas do parto. Então fui sozinha. Mas mesmo assim, tudo correu como eu esperava: não precisei de anestesia e, às 13 horas e 15 minutos, nasceu meu filho Logan.
Mas nesta hora meu mundo de sonhos se despedaçou. Ainda ali na sala de parto, fui informada de que meu filho, devido a certas características físicas, parecia ser portador da Síndrome de Down, e que somente um exame específico poderia confirmar.
Eu não conseguia entender. Pensava: “Só pode ser um engano! Daqui a pouco, os médicos vão voltar e vão me dizer que se enganaram...”, e tentei me tranqüilizar... Aquilo não poderia estar acontecendo comigo!
Tive alta, voltei com meu filho para casa e passados 15 dias do nascimento, pudemos realizar o exame.
Como era meu primeiro filho e eu não tinha sobrinhos, não via nada de anormal nele, e a cada dia que aguardava o resultado, meu coração se enchia de esperança.
Após 40 dias de espera, o que para mim significava o pior, acabou se confirmando. Ainda no consultório chorei muito, não conseguia aceitar. Eu olhava para o meu filho em meus braços e perguntava: “por quê?”
Tive medo. Achei que não conseguiria seguir adiante. A médica que nos atendeu, uma pessoa que tenho certeza que Deus colocou no meu caminho, muito gentilmente perguntou se eu queria conversar ou ligar para alguém. Eu só pensava em ir para a Sede Central da Igreja e conversar com alguém que pudesse me orientar.
Então, imediatamente liguei para o meu superior, o Ministro responsável pelo seminário. Cheguei aos prantos e ele me ministrou Johrei e tentava me dizer que eu não deveria pensar de forma negativa, e para não pensar que aquilo era um castigo, pelo contrário, Deus estava me dando uma permissão. Mas como acreditar nisso diante de tanto sofrimento? Eu não conseguia. Eu simplesmente não entendia... Cheguei a pensar: “não quero essa permissão”.
Passaram-se os dias e eu não via outra saída a não ser aceitar a minha condição. Eu amava meu filho e ele dependia de mim. Então, tomei a decisão de fazer o melhor que podia, e de alguma forma tinha que aceitar. Era o que eu pensava, mas não era o que eu sentia no fundo do meu coração.
Logan começou a crescer e eu vivia um dia de cada vez. Quando pensei que assim se seguiriam os dias, antes dele completar um ano, meu marido disse que queria se separar... Meu mundo desmoronou pela segunda vez.
Estava sozinha e com uma criança especial para criar. Mais uma vez questionei: “o que é que Deus quer de mim?”
Por mais que já tivesse ouvido que a purificação é o amor de Deus, ficava cada vez mais difícil acreditar nesse amor... Era como se eu estivesse em um carro desgovernado em uma estrada, pedindo: “Parem esse carro! Eu quero descer! Não quero continuar nessa estrada!”
Mas depois de tantos anos dedicando e vivendo na fé, eu simplesmente não conseguia me permitir viver assim, sem esperança e sem alegria.
Resolvi mais uma vez juntar os cacos do que restou e ver o melhor que eu podia fazer diante de tudo. Era como se eu dissesse para Meishu-Sama: “Mas o que é que eu posso fazer? Tudo bem. Vou seguir adiante nessas condições que o senhor me colocou e vou ver o que posso fazer...”
Graças a Deus, desde seu nascimento, Logan não apresentou nenhum problema cardíaco, ao contrário do que acontece com 60% dos portadores da síndrome. E, inclusive, a pediatra que o acompanha fica cada vez mais espantada com seu desenvolvimento.
Aos poucos, fui percebendo que Deus não havia nos desamparado. Ele estava atento a tudo que acontecia e, toda vez que eu me sentia triste, Ele de alguma maneira, me alegrava.
Mas eu sabia que dentro de mim, tudo não passava de resignação, porque sentia que não podia fazer nada contra, apenas seguir adiante. Só que aos poucos esse sentimento começou a pesar e a se tornar um fardo. Os meus dias se sucediam alternando momentos de alegria e momentos de profunda tristeza.
No dia 1º de março deste ano, tive a oportunidade de participar da “Conferência Nacional de Líderes Jovens”, ocasião em que o Reverendíssimo Watanabe nos orientou sobre a importância de aceitar a purificação como amor de Deus e conseguir agradecer. Ele ensinou que quem purifica está redimindo pecados da família e da humanidade, e que é importante reconhecermos que pessoas com purificações severas como, por exemplo, pessoas portadoras de alguma deficiência, já estão cumprindo a sua missão. Por isso, ter um filho assim, por exemplo, significa ter a permissão de cuidar de uma pessoa que tem e cumpre a missão de redimir máculas acumuladas ao longo de milhares de anos.
Ao ouvir essa orientação não consegui me conter e comecei a chorar. Eu ouvia as palavras do Reverendíssimo e chorava, pois me sentia envergonhada pela forma como vinha pensando e pelo sentimento que estava tendo até então.
Percebi então, que em três anos de convivência com o meu filho, eu nunca, que fique bem claro, eu nunca havia conseguido agradecer a Deus pela existência dele. Ou seja, acreditava que havia aceitado a situação com resignação, mas não sentia gratidão. Ali mesmo, no local da Conferência, pedi perdão.
As palavras do Reverendíssimo me tocaram profundamente. Meu coração que há muito parecia sem vida, de repente se encheu de alegria novamente. Eu finalmente tinha conseguido sentir a resposta de Deus a tudo o que estava acontecendo comigo. E precisava mudar e por mais difícil que fosse, eu precisava agradecer muito.
Daquele dia em diante, minha vida mudou... Na verdade, porque EU MUDEI! Agora ela tem outro sentido: ela é muito mais cheia de alegria, como eu sempre sonhei.
Hoje quando olho para meu filho, não o vejo mais como um fardo que Deus me impôs, e sim vejo um presente dado a mim e à minha família.
Antes, eu tinha uma grande ansiedade pelo seu desenvolvimento, ficava impaciente, e quase não percebia seus pequenos progressos. Hoje tenho mais paciência, e vibro com cada vitória alcançada.
Antes eu olhava para o rostinho dele e via apenas os traços que caracterizam um portador da Síndrome de Down e isso me entristecia.
Mas hoje, eu o vejo como um filho de Deus que tem sua partícula divina e uma nobre missão. Sinto orgulho e gratidão por essa permissão. E em alguns momentos em que estamos em casa brincando eu não consigo me conter e o abraço bem forte e falo no seu “ouvidinho”: “obrigada, filho!”
Hoje, mesmo divorciada e morando sozinha com meu filho, pois meus pais moram em outro estado, estou muito feliz, porque consigo dar toda atenção que o Logan necessita, e ainda posso me dedicar ao trabalho na Obra Divina que muito gosto, que é dar aula de japonês aos seminaristas que vão para o Japão e que serão os futuros ministros da Igreja.
Gostaria de agradecer a Deus, a Meishu-Sama, aos meus antepassados, aos ministros e reverendos, à minha família e aos amigos pelo apoio de todos, pelos incentivos e palavras de carinho que foram essenciais para mim e para meu filho Logan.

Muito Obrigada.

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26 PALAVRINHAS MUITO ÚTEIS NA OBRA DIVINA

26 PALAVRINHAS MUITO ÚTEIS NA OBRA DIVINA

1-SHINSENKYO-SOLO SAGRADO DE HAKONE-TERRA DIVINA;
2-ZUIUNKYO-SOLO SAGRADO DE ATAMI-TERRA CELESTIAL;
3-HEIANKYO-SOLO SAGRADO DE KYOTO-TERRA DA TRANQUILIDADE;
4-NOKOGUIRI YAMA-MONTE NOKOGUIRI;
5-MITAMA MIGAKI - POLIMENTO DA ALMA;
6-OMITIBIKI- ENCAMINHAMENTO;
7-KANSHA-GRATIDÃO;
8-KANSHA NO KOKORO-SENTIMENTO DE GRATIDÃO;
9-KYUDOSHIN- ESPIRITO DE BUSCA;
10-DAIJOO-AMPLO;
11-SHOJO-RESTRITO;
12-SHINJA-MEMBRO;
13-MISHINJA-FREQUENTADOR;
14-HAIJUSHIKI-CERIMONIA DE OUTORGA;
15-SEITI-SOLO SAGRADO;
16-SHUUKYOO-RELIGIÃO;
17-JOOKA-PURIFICAÇÃO-(DOENÇA,POBREZA,CONFLITO);
18-KISEKI-MILAGRE;
19-GOYOO-DEDICAÇÃO-SERVIR A DEUS;
20-GOHOOSHI-DEDICAÇÃO;
21-MIOSHIE HAIDOKU-LEITURA DE ENSINAMENTO DE MEISHU SAMA;
22-KENKIN-DONATIVO;
23-OTAMAGUSHI-DONATIVO;
24-OSONAEMONO-OFERENDAS;
25-DOKUSO-TOXINA;
26-KENSETSU-CONSTRUÇÃO;