Culto Mensal de Agradecimento julho/2008

Culto Mensal de Agradecimento

Solo Sagrado de Guarapiranga

Rev. Hidenari Hayashi

06 de Julho de 2008

Bom dia a todos!Em primeiro lugar, quero parabenizar a todos pela sincera dedicação à expansão da Obra Divina no Brasil.No Culto do Paraíso Terrestre realizado no mês passado, falei aos senhores sobre os paradigmas da Era do Dia, que são baseados nos Ensinamentos de Meishu-Sama.Um dos paradigmas era sobre a felicidade. O presidente mundial já nos tinha dito que a Felicidade não vem de fora para dentro, mas sim, nasce dentro de cada um.“A felicidade nasce dentro de cada um” significa que a felicidade depende de cada um. Não depende dos outros. Este ponto da “felicidade” foi também o tema central da palestra proferida pelo presidente mundial no Culto do Paraíso Terrestre realizado no Solo Sagrado de Atami. Ele citou a obra literária intitulada “O Pássaro Azul” de Maurice Maeterlinck, famoso poeta, escritor e filósofo belga que foi Prêmio Nobel de Literatura, que muitos dos senhores já devem ter ouvido falar.Meishu-Sama citou essa obra em um Ensinamento do Alicerce do Paraíso. Assim ele escreveu:“Também o famoso autor de “O Pássaro Azul”, o belga Maurice Maeterlinck, tornou-se um estudioso dos fenômenos sobrenaturais após reconhecer a existência do espírito”. Para quem não conhece o conteúdo dessa história, ou já se esqueceu, vou fazer um resumo dela.A obra “O Pássaro Azul” foi escrita como roteiro de uma peça de teatro que fala de um pássaro azul que trouxe a felicidade para duas crianças, chamadas Tiltil e Mitil.Eles eram filhos de um lenhador muito pobre e tiveram um sonho na véspera de Natal. Durante o sonho, uma fada veio até eles e pediu para que procurassem o pássaro azul que traz felicidade para curar a doença da sua filha.Assim, as duas crianças saíram em busca do pássaro azul passando por vários lugares, como o “País da Saudade”, o “Reino do Futuro” e outros. Durante a procura, eles encontraram o pássaro azul muitas e muitas vezes. Porém, quando encostavam a mão nele, ele sempre mudava de cor ou morria. No final, eles voltaram para casa cabisbaixos por não terem conseguido cumprir a promessa feita com a fada.Depois de acordarem na manhã seguinte, eles recebem a visita de uma vizinha que faz um pedido dramático, dizendo que sua filha estava doente e pedia o pássaro que estava na casa de Tiltil. O menino logo respondeu: “Deve ser aquela pomba que a gente está criando...”. E logo foi lá pegá-la. Ao chegar perto da gaiola, ele percebeu que a pomba tinha se transformado em um pássaro azul. Ele ficou surpreso e pensou: “Puxa! O pássaro azul estava tão perto e a gente não sabia...” Depois de receber o pássaro azul, a vizinha o levou para sua filha. Pouco tempo depois, ela voltou com a menina segurando o pequeno pássaro, mostrando toda sua alegria por sua doença ter melhorado.Porém, quando o garoto foi pegar o pássaro azul das mãos de menina para dar alpiste, ele acabou escapando e fugiu voando para bem longe.A história termina com Tiltil falando para a menina: “Não se preocupe que nós vamos procurá-lo para você”.Ele se volta para a platéia e diz: “Se os senhores encontrarem o pássaro azul, devolvam para nós. Um dia, vamos precisar dele para vivermos felizes”. Então, as cortinas se fecham e a peça termina. Esse é apenas o resumo da história.Pensando bem, sempre estamos procurando o pássaro azul que nos traz a felicidade, não é?Os senhores já encontraram o pássaro azul? O marido ou a esposa com quem finalmente se uniram após um grande amor, é o seu pássaro azul? Acho que uma das mensagens dessa história é a importância de perceber que a felicidade se encontra próxima de nós. Muitas vezes, somos nós que não a percebemos. Aquela menina, filha da vizinha, não pediu um pássaro azul. Pediu o passarinho que tinha na casa do Tiltil. Mas para o garoto, o pássaro tinha que ser azul. E ele viu a pomba com a cor azul, porque acreditou que aquele pássaro é que traria a felicidade para a menina.Enquanto não acreditou que aquela pomba poderia ajudar alguém, para ele, era uma simples pomba.Tudo aquilo que a gente olha e vê como coisa simples, como o ar que respiramos, a saúde, um dia de chuva, o marido, a esposa, o filho, o vizinho... será que não é o pássaro azul que traz a felicidade, e a gente não está percebendo?Poder enxergar uma estrela no céu, ter comida no prato, colocar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo... coisas que parecem simples para nós, mas que pode ser o pássaro azul para os outros.Essas bênçãos, por menores que sejam, são a manifestação do amor de Deus, que quer ver o nosso crescimento, a nossa evolução. Se não percebermos isso, acabamos acreditando que o pássaro azul é aquele bem material ou uma situação egoística, que na maioria das vezes, está tão distante de nossas mãos.Tem um salmo de Meishu-Sama que diz:“Quando o homem busca a felicidade procurando-a unicamente na matéria, ela foge de suas mãos”E se por acaso, encontrar o pássaro azul e segurá-lo para não fugir, ele muda de cor, e então, a pessoa começa a procurar por outro pássaro azul.Mas na verdade, a felicidade é um pássaro azul que não perde a cor. São os nossos olhos que não conseguem enxergá-lo azul.Mas há ainda uma outra mensagem nessa história.Se o pássaro azul voou das mãos do menino, não foi porque ele o perdeu. É que a felicidade não pode ser presa ou monopolizada só para nós. O pássaro azul voou para salvar outras crianças.Meishu-Sama também escreveu: “A felicidade que sentimos quando fazemos outras pessoas felizes é uma felicidade inigualável”É por isso que o lema dos messiânicos é: “Se quer ser feliz, faça feliz seu semelhante”. O verdadeiro messiânico, além de fazer a Prática do Sonen, ele também se empenha na assistência religiosa e na divulgação dos Ensinamentos da Verdade, porque quer ver outras pessoas felizes. Tem membro que, mesmo cansado, se esforça para ministrar Johrei quando alguém está purificando. Ele chega a cozinhar, a limpar a casa e até a lavar a roupa dessa pessoa. Cuida das crianças e até os leva para a escola. Tem muitos membros que fazem esse tipo de assistência, porque sabem que outras pessoas precisam do pássaro azul para serem felizes. O amor dos membros que dão assistência é esse pássaro azul. No Ensinamento “Minha natureza”, Meishu-Sama deu um exemplo de si mesmo:“Desde jovem gosto de dar alegria ao próximo, a ponto de isso se tornar quase um “hobby” para mim.”.Eu acredito que, se cada um de nós, que recebeu o Ohikari para levar a Luz Divina através do Johrei, se espelhar nesse estado de espírito de Meishu-Sama e se tornar um pássaro azul que leva a felicidade a todas as pessoas, seremos um dos 100 mil membros convictos que transformará a atmosfera espiritual do planeta, conforme Kyoshu-Sama nos orientou.Muito obrigado e boa missão a todos!