Nunca foi tão importante escolher com critério os alimentos que ingerimos. A qualidade do hábito alimentar está cada vez mais associada a uma vida saudável ou à vulnerabilidade a muitas doenças. Cuide-se. Veja como.
Dra. Eny Márcia Rugerini
Ao longo das últimas décadas, a expectativa de vida vem aumentando para 70 a 80 anos, especialmente nas populações de países desenvolvidos. Porém, é bom lembrar que esse aumento de longevidade ainda está longe do ideal, que deveria ser de 120 anos. O esforço para se preservar a qualidade de vida permite que haja condições dignas para o processo biológico de envelhecimento. Desta forma, a prevenção de doenças deve ser iniciada desde idades precoces, de preferência na primeira infância. Problemas como a hipertensão arterial, a osteoporose, o diabetes tipo II, as neoplasias (câncer), as dislipidemias (excesso de gorduras no sangue) e as doenças cardiovasculares podem ser evitadas, já na infância. A herança genética parece ser um dos principais fatores geradores dessas doenças. Todavia, mesmo pessoas em cuja família há registros anteriores dessas patologias poderão desenvolvê- las ou não, dependendo de sua interação com o meio ambiente, ou seja, do seu modo de vida. O hábito alimentar é um dos fatores ambientais responsáveis pelo surgimento das doenças citadas. A alimentação exerce grande influência sobre o indivíduo, principalmente na sua saúde, sua capacidade de trabalhar, estudar, divertir-se, sobre sua aparência, estado fisiológico e tempo de vida. Cuidar da alimentação é cuidar de uma necessidade básica do ser humano, e isso é de fundamental importância para o nosso dia-a-dia. Saber alimentar-se significa “comer para viver”, e não “viver para comer”. Uma dieta saudável deve ter variedade, moderação e equilíbrio, e é considerada balanceada quando atende a critérios de quantidade, qualidade, harmonia e adequação para cada indivíduo.
Sobre a pirâmide alimentar
Em 1992, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apresentou oficialmente o Guia da Pirâmide Alimentar, com a intenção de ajudar o público a fazer opções dietéticas para manter a saúde, e diminuir o risco de doenças crônicas. Porém, no inicio do novo século houve uma mudança radical na pirâmide, para adequá-la aos recentes conhecimentos sobre alimentos funcionais. Entende-se por alimento funcional aquele que, além de nutrir, contém componentes que afetam positivamente uma ou mais funções orgânicas específicas, como por exemplo, aumento das defesas orgânicas, prevenção ou recuperação de doenças, controle de condições físicas e mentais, ou redução do ritmo de envelhecimento. Nessa nova configuração, foram colocados como base da pirâmide e como ítens mais importantes a atividade física e o controle do peso. Na pirâmide antiga, nem se falava nisso. O segundo ponto mais importante passou a ser um maior consumo, a cada refeição, de alimentos integrais (arroz, pão e cereais). O azeite de oliva extra virgem passou a ser o mais recomendado. A indicação seguinte é a ingestão, em abundância, de verduras, legumes e frutas, de preferência produzidas por método natural ou orgânico. O consumo de proteína animal fica mais restrito aos frangos, peixes e ovos, deixando-se a carne vermelha para uso moderado (duas vezes por semana). Deve-se restringir ao mínimo possível o uso de produtos à base de gordura animal, como manteiga, margarina e a própria carne vermelha, bem como diminuir a ingestão de alimentos que contém muito carboidrato, como arroz branco refinado, batata, pão branco, macarrão e doces.
Veja, de forma esquemática, as mudanças que ocorreram na pirâmide:
Fig. Da antiga pirâmide fig da nova pirâmide
PIRÂMIDE CONVENCIONAL
PIRÂMIDE FUNCIONAL
Checando com os Ensinamentos de Meishu-Sama
Notamos que esta nova proposta da pirâmide alimentar está mais adequada às orientações que Meishu-Sama nos transmite, em Seus Ensinamentos. Em um deles, o Mestre afirma que o fundamento da saúde é ingerir-se alimentos que contenham grande quantidade de espírito, sendo muito mais inteligente consumir verduras frescas. Os nutrientes necessários à vida humana estão contidos, em grande parte, nos vegetais. Os alimentos que têm maior quantidade de espírito são os cereais, depois os vegetais e, por último, os peixes. (Fonte para estudo: livro “Alimentação com Energia Vital”, Ensinamento “A verdadeira dietética”). Orientações para melhorar a saúde Tendo como base os Ensinamentos de Meishu-Sama e observando as orientações mais recentes da ciência, devemos adequar nossa alimentação para que possamos prevenir doenças crônicodegenerativas, tão comuns nos dias de hoje. Eis algumas sugestões úteis:
- Consumir diariamente produtos integrais;
- Consumir, em todas as refeições, legumes e verduras em abundância;
- Consumir cinco porções de frutas ao dia (pode ser na forma de suco ou a própria polpa da fruta); - Reduzir o consumo de carne vermelha para duas porções semanais. Nos outros dias, optar por frango ou peixe;
- Reduzir o uso de gordura animal (margarina, manteiga e carne vermelha), e aumentar o consumo de gordura vegetal (azeite de oliva extra virgem);
- Reduzir ou abolir o uso de frituras;
- Adotar diariamente a prática de atividades físicas, como a caminhada ( 20 a 30 min. ). No local de trabalho, dê preferência às escadas, sempre que possível. Os mais sedentários podem começar subindo um andar e descendo dois, fazendo disso um exercício diário. Na medida do possível, utilize menos o carro e ande mais a pé.
Conclusão final
A mudança dos hábitos alimentares e do estilo de vida são muito importantes porque, assim, não apenas nós seremos beneficiados mas, principalmente, as gerações futuras poderão herdar esses hábitos positivos, conseguindo atingir maior longevidade, ao mesmo tempo que poderão evitar significativamente a ocorrência de doenças crônico-degenerativas. Já os adultos de hoje, ao mudarem seus hábitos alimentares, podem melhorar suas condições físicas e controlar as doenças que já estão instaladas, podendo aumentar, nem que seja em pequena escala (alguns anos) a sua longevidade.
Dra. Eny Márcia Rugerini
Ao longo das últimas décadas, a expectativa de vida vem aumentando para 70 a 80 anos, especialmente nas populações de países desenvolvidos. Porém, é bom lembrar que esse aumento de longevidade ainda está longe do ideal, que deveria ser de 120 anos. O esforço para se preservar a qualidade de vida permite que haja condições dignas para o processo biológico de envelhecimento. Desta forma, a prevenção de doenças deve ser iniciada desde idades precoces, de preferência na primeira infância. Problemas como a hipertensão arterial, a osteoporose, o diabetes tipo II, as neoplasias (câncer), as dislipidemias (excesso de gorduras no sangue) e as doenças cardiovasculares podem ser evitadas, já na infância. A herança genética parece ser um dos principais fatores geradores dessas doenças. Todavia, mesmo pessoas em cuja família há registros anteriores dessas patologias poderão desenvolvê- las ou não, dependendo de sua interação com o meio ambiente, ou seja, do seu modo de vida. O hábito alimentar é um dos fatores ambientais responsáveis pelo surgimento das doenças citadas. A alimentação exerce grande influência sobre o indivíduo, principalmente na sua saúde, sua capacidade de trabalhar, estudar, divertir-se, sobre sua aparência, estado fisiológico e tempo de vida. Cuidar da alimentação é cuidar de uma necessidade básica do ser humano, e isso é de fundamental importância para o nosso dia-a-dia. Saber alimentar-se significa “comer para viver”, e não “viver para comer”. Uma dieta saudável deve ter variedade, moderação e equilíbrio, e é considerada balanceada quando atende a critérios de quantidade, qualidade, harmonia e adequação para cada indivíduo.
Sobre a pirâmide alimentar
Em 1992, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apresentou oficialmente o Guia da Pirâmide Alimentar, com a intenção de ajudar o público a fazer opções dietéticas para manter a saúde, e diminuir o risco de doenças crônicas. Porém, no inicio do novo século houve uma mudança radical na pirâmide, para adequá-la aos recentes conhecimentos sobre alimentos funcionais. Entende-se por alimento funcional aquele que, além de nutrir, contém componentes que afetam positivamente uma ou mais funções orgânicas específicas, como por exemplo, aumento das defesas orgânicas, prevenção ou recuperação de doenças, controle de condições físicas e mentais, ou redução do ritmo de envelhecimento. Nessa nova configuração, foram colocados como base da pirâmide e como ítens mais importantes a atividade física e o controle do peso. Na pirâmide antiga, nem se falava nisso. O segundo ponto mais importante passou a ser um maior consumo, a cada refeição, de alimentos integrais (arroz, pão e cereais). O azeite de oliva extra virgem passou a ser o mais recomendado. A indicação seguinte é a ingestão, em abundância, de verduras, legumes e frutas, de preferência produzidas por método natural ou orgânico. O consumo de proteína animal fica mais restrito aos frangos, peixes e ovos, deixando-se a carne vermelha para uso moderado (duas vezes por semana). Deve-se restringir ao mínimo possível o uso de produtos à base de gordura animal, como manteiga, margarina e a própria carne vermelha, bem como diminuir a ingestão de alimentos que contém muito carboidrato, como arroz branco refinado, batata, pão branco, macarrão e doces.
Veja, de forma esquemática, as mudanças que ocorreram na pirâmide:
Fig. Da antiga pirâmide fig da nova pirâmide
PIRÂMIDE CONVENCIONAL
PIRÂMIDE FUNCIONAL
Checando com os Ensinamentos de Meishu-Sama
Notamos que esta nova proposta da pirâmide alimentar está mais adequada às orientações que Meishu-Sama nos transmite, em Seus Ensinamentos. Em um deles, o Mestre afirma que o fundamento da saúde é ingerir-se alimentos que contenham grande quantidade de espírito, sendo muito mais inteligente consumir verduras frescas. Os nutrientes necessários à vida humana estão contidos, em grande parte, nos vegetais. Os alimentos que têm maior quantidade de espírito são os cereais, depois os vegetais e, por último, os peixes. (Fonte para estudo: livro “Alimentação com Energia Vital”, Ensinamento “A verdadeira dietética”). Orientações para melhorar a saúde Tendo como base os Ensinamentos de Meishu-Sama e observando as orientações mais recentes da ciência, devemos adequar nossa alimentação para que possamos prevenir doenças crônicodegenerativas, tão comuns nos dias de hoje. Eis algumas sugestões úteis:
- Consumir diariamente produtos integrais;
- Consumir, em todas as refeições, legumes e verduras em abundância;
- Consumir cinco porções de frutas ao dia (pode ser na forma de suco ou a própria polpa da fruta); - Reduzir o consumo de carne vermelha para duas porções semanais. Nos outros dias, optar por frango ou peixe;
- Reduzir o uso de gordura animal (margarina, manteiga e carne vermelha), e aumentar o consumo de gordura vegetal (azeite de oliva extra virgem);
- Reduzir ou abolir o uso de frituras;
- Adotar diariamente a prática de atividades físicas, como a caminhada ( 20 a 30 min. ). No local de trabalho, dê preferência às escadas, sempre que possível. Os mais sedentários podem começar subindo um andar e descendo dois, fazendo disso um exercício diário. Na medida do possível, utilize menos o carro e ande mais a pé.
Conclusão final
A mudança dos hábitos alimentares e do estilo de vida são muito importantes porque, assim, não apenas nós seremos beneficiados mas, principalmente, as gerações futuras poderão herdar esses hábitos positivos, conseguindo atingir maior longevidade, ao mesmo tempo que poderão evitar significativamente a ocorrência de doenças crônico-degenerativas. Já os adultos de hoje, ao mudarem seus hábitos alimentares, podem melhorar suas condições físicas e controlar as doenças que já estão instaladas, podendo aumentar, nem que seja em pequena escala (alguns anos) a sua longevidade.
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